Na última década do Século IV, o imperador romano, Teodósio, dominava um império maior que o de Augusto e chefiava um exército de muitas centenas de milhares de homens. Menos de oitenta anos depois, tanto o Império quanto o exército tinham sido exterminados.
Como isso aconteceu?
Para Arther Ferril - professor da Universidade de Washington (Seattle), doutor em História Antiga e especialista em História Militar -a resposta deve ser buscada nas mudanças ocorridas no próprio exército romano, sobretudo em sua "barbarização" (admissão maciça de bárbaros germânicos nas fileiras das legiões), que destruiu sua tradicional disciplina, e na adoção de um exército móvel, que enfatizou a Cavalaria em detrimento da Infantaria (o secular esteio bélico da força militar de Roma).
Como diz Ferril, os bárbaros que invadiram e destruiram o Império Romano (do Ocidente) não lutavam melhor nem estavam melhor equipados do que seus ancestrais, a quem os romanos venceram tantas vezes no passado.
Eles não se tornaram mais fortes. Foi o exército romano que se tornou mais fraco.
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